Episódio 5
Por mim mesma, Imperatriz do Caos.
Ela começou a falar.
Justificou a escolha.
Explicou a decisão.
Se defendeu da crítica antes mesmo de ser atacada.
Do outro lado da sala, uma mulher apenas agiu.
Fez. Entregou. Virou o jogo.
Enquanto a primeira ainda buscava aprovação, a segunda já era assunto — porque entregou o que ninguém ousou.
Resultado?
Quem executou foi promovida.
Quem explicou demais… sumiu.
Você Está Se Matando Pela Permissão Que Nunca Virá
Pare de buscar permissão.
Ninguém vai te enviar flores e dizer: “Agora sim, pode agir.”
Toda vez que você se justifica, você comunica dúvida.
Toda vez que você tenta convencer alguém do seu valor antes de provar…
Você se coloca abaixo.
E uma Imperatriz nunca começa por baixo.
A Psicologia da Ação como Prova de Autoridade
Robert Greene, em As 48 Leis do Poder, diz:
“Nunca se explique. Sua reputação fala por você.”
Mas vamos além disso.
Quando você age sem justificar:
- Você ativa o gatilho do respeito.
- Impõe ritmo no ambiente.
- Desarma opositores antes que levantem a voz.
Quem explica demais está, inconscientemente, pedindo para ser interrompida.
Quem executa em silêncio, dita as regras.
O Peso da Execução Calada
A mulher que faz antes de avisar, que entrega antes de pedir, que responde com ação…
É temida.
É seguida.
E se torna referência.
Explicações não provocam movimento.
Resultados, sim.
Ritual de Poder – A Decisão Imperatriz
Durante os próximos 3 dias, você vai eliminar o “preciso explicar” da sua mente.
- Identifique onde você está esperando aprovação.
Faça uma lista de 3 decisões que você está adiando porque quer que alguém entenda ou aceite. - Escreva a ação exata que precisa ser feita.
Não o plano, não a ideia. A ação. Simples. Direta. - Execute em silêncio.
Sem postar. Sem contar. Sem justificar.
Apenas faça. - Reforce o seu novo código:
Repita mentalmente: “Rainhas não avisam. Elas surgem com a coroa.”
Caso Cabuloso da Corte
“A vez em que fui questionada… e respondi com uma entrega.”
Fui criticada por uma ideia que ainda nem havia tirado do papel.
Diziam: “isso não vai funcionar”, “é ousado demais”, “melhor esperar mais um pouco”.
Respondi com o protótipo pronto, os dados na mão e o impacto visível.
Silenciei a mesa.
Ninguém mais pediu justificativa.
Porque resultado é a única resposta inquestionável.
Moral da história:
Explicações abrem debate. Ação fecha discussão.
Você já aprendeu a calar o mundo com presença, escuta e ação.
Agora é hora de enxergar o que ninguém te ensinou a ver.
No Episódio 6, eu vou te revelar o que existe por trás do jogo — os tabuleiros invisíveis onde as decisões reais são feitas.
Porque nem tudo se joga no palco.
E só quem entende os bastidores, domina o império.
Assinado,
Imperatriz do Caos
Aquela que não discute.
Entrega.
E faz o mundo engolir o silêncio de quem subestimou.
Menos justificativas. Mais ações.
O respeito não se conquista falando.
Se impõe fazendo.